Expedição
Em 21 de agosto de 2019, depois de mais de um ano de planejamento partimos para nossa viagem de volta ao mundo de carro.
A partir desse dia éramos apenas nós, Eduardo, Franci e Laila, nosso carro casa e o Mundo. Tínhamos muitas convicções, mas nenhuma certeza de como seria a maior aventura de nossas vidas, viver na estrada em uma casa de pouco mais de 3m2.
E assim partimos para o sul do mundo, Ushuaia. Nosso plano era percorrer as Américas do Ushuaia ao Alaska em um ano. Mas a vida nos preparava uma grande surpresa e passados um ano do início da expedição, ainda estamos na América do Sul.
Com a Pandemia nosso carro ficou preso em Cartagena das Índias na Colômbia e nós retornamos para o brasil onde aguardamos tudo isso passar, para pegar a estrada novamente, todo essa odisseia você pode acompanhar em nossas redes sociais Instagram, Facebook e Youtube.
Viajantes
Eduardo Neves
29/05/1981 – Natural de Rio do Sul – SC
Formação: Economia
Francieli Mara Heinz Neves
07/06/1986 – Natural de Rio do Sul – SC
Formação: Economia e Mestrado em Desenvolvimento Regional
Laila – Lhasa Apso
28/02/2012 – Natural de Agronômica – SC.
Formação: Dog Model de Aventura (rsrsrs)
Nossa casa sobre rodas
Depois de decidir viajar de carro pelo mundo, precisávamos escolher nosso carro e como fazer desse carro uma casa, e essa não foi uma escolha fácil, foram meses de estudos pesquisas e buscas.
Por fim com o apoio da Turiscamper, optamos por um camper pop-up acoplado em uma Toyota Hilux cabine dupla 2009.
Todos os detalhes do carro e do camper você pode encontrar no nosso Youtube.
Fizemos alguns vídeos no Youtube que mostram mais detalhes.
SOBRE A HILUX:
SOBRE O CAMPER:
Orçamento
Nosso planejamento financeiro para a viagem, veio sendo feito desde que nos mudamos para os Estados Unidos. Na época já havíamos vendido nosso carro, nossa casa, para que pudesse financiar nossos estudos fora do país, sendo que isso sempre foi um grande sonho para nós.
Com nossa ida aos Estados Unidos, como estudantes, intensificamos o nosso trabalho on-line com a agência de viagens e consequentemente gerar a nossa renda.
Sendo assim, o que investimos na compra do carro, do camper, dos equipamentos de fotografia, gravação e informática são provenientes de poupança e da venda da nossa sonhada casa. Na verdade optamos por vender um imóvel de maior valor, e comprar o de menor valor, usando o excedente para literalmente viver a vida.
Não saímos para viajar com o recurso total de nossa viagem. Saímos com uma reserva para emergências, e trabalhamos de maneira on-line com a agência para nos mantermos na estrada.
Quando saímos para a viagem não tínhamos certeza se isso tudo daria certo. Tínhamos um histórico de vendas, tínhamos uma ideia de quanto poderiamos gastar, mas nada concreto. Na estrada fomos adaptando nosso modelo de trabalho, sempre apoiados pela nossa equipe de vendas, onde a Suellen, prima da Franci nos gera um suporte enquanto estamos off-line.
Com a pandemia Covid – 19, o cenário nos mostrou o quanto temos que pensar em outras fontes de renda. A agência teve seu faturamento levado a zero por cerca de 60 dias, e nos provou que sempre precisamos estar nos reinventando, e buscando novas oportunidades e alternativas para se manter na estrada.
Não existe um orçamento pronto, não existe um modelo pronto. Cada pessoa precisa se encontrar em algo que sabe fazer, nos recursos que dispõe, e pensar em todas as possibilidades para viabilizar seu sonho. As vezes são necessários anos de planejamento, mas se você focar você vai conseguir, não temos dúvida disso.
Roteiro
Saímos em agosto de 2019 vamos descer até o Ushuaia e subir até o Alaska. E depois vamos despachar o carro para Europa, e assim vamos seguindo para fazer os 80 países almejados. Um modelo já quase que tradicional entre os viajantes que almejam a volta ao mundo. E assim fizemos e seguimos até chegarmos na Bolívia.
Nossa viagem seguia um ritmo intenso, com prazos para ficar nos lugares, com datas para chegar em outros, sempre preocupados nas condições climáticas dos lugares, não chegar na época de chuva no Peru, e claro chegar no verão na Alaska.
Quando chegamos na Bolívia, começamos a refletir que não era esse o tipo de viagem que queríamos. Nós saímos de nossas vidas agitadas, com carga horária de trabalho, para poder seguir uma vida alternativa, e não estávamos fazendo isso na nossa viagem.
Por isso, e por acreditar que não podemos deixar o Brasil para traz, modificamos nosso roteiro inicial e passamos a não ter mais um roteiro. Queremos finalizar alguns lugares na América do Sul, e fazer nosso Brasil, sem pressa. Depois vamos avaliar qual o próximo continente e qual será a melhor forma para explorar ele.
Nessa primeira etapa onde ficamos 8 meses viajando, visitamos Argentina, Chile, Bolívia, Peru, Equador e Colômbia, pretendemos ainda fazer o Brasil.
Com o objetivo de fazer a América do Norte e parte da Central, bem como os demais continentes de uma forma mais leve, e menos apressada. Sem prazo, saboreando os prazeres de uma vida nômade, enquanto isso nos for permitido.